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Conselho de Economia da Firjan discute como atrair investimentos para o Rio

O Conselho Empresarial de Economia da Firjan se reuniu, nesta sexta-feira (14/02), para discutir como atrair investimentos para o estado do Rio de Janeiro. “O setor produtivo e a sociedade precisam se unir para brigar pelo nosso estado”, afirmou Sérgio Duarte, vice-presidente da Firjan e presidente do Conselho. Na ocasião, o gerente de estudos econômicos da federação, Jonathas Goulart, apresentou o estudo “Mais Rio, Mais Brasil”, que destaca a necessidade de R$ 40,4 bilhões em investimentos em infraestrutura, para que Rio de Janeiro retome uma rota de desenvolvimento socioeconômico.

Também presentes, a deputada federal Clarissa Garotinho e Ricardo Almeida, procurador da Procuradoria-Geral do Município do Rio, fizeram apresentações sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148/19. Em tramitação no Congresso Nacional, a PEC prevê a reparação ao estado do Rio de Janeiro pelas perdas com a transferência da capital para Brasília, em 1960. Outro convidado, o analista político do Instituto Arrecife, sociólogo Eduardo Matos de Alencar, apresentou dados sobre a crise no Rio, especialmente em relação a segurança pública.

O estudo “Mais Rio, Mais Brasil” – que foi levado por empresários da Firjan ao presidente Jair Bolsonaro, em novembro, no Palácio do Planalto – aponta as áreas de saneamento, educação, habitação, mobilidade urbana e segurança pública como prioritárias para o estado. “A capacidade de investimento do Rio é muito baixa. Só os restos a pagar somam R$ 10 milhões. Até existir um saldo de recursos, seriam necessárias décadas”, apontou Goulart, que citou o caso da cidade de Bonn, na Alemanha, que foi compensada com recursos do governo alemão ao perder o status de capital para Berlim, em 1991.

Autora da PEC 148/19, Clarissa Garotinho afirmou ser fundamental discutir com o setor produtivo fluminense novas formas de atração de investimentos para o estado. “Não queremos que as pessoas saiam do Rio de Janeiro, mas sim que tenham oportunidade de estabelecer seus negócios e gerar empregos aqui”, afirmou a deputada, autora da PEC que propõe a divisão dos recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (R$ 14,5 bilhões por ano) entre Brasília e o estado do Rio de Janeiro durante dez anos.

Fonte: Firjan